sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O médico

As quedas continuaram.  Inúmeras...  Até que em 17 de novembro de 2006, ela se consultou com um neuro que receitou a ela Depakote ER 500, pediu pra ela vários exames, inclusive uma ressonância magnética do crânio e disse que ela nunca poderia deixar de tomar esse remédio.  Nessa época eu não a acompanhava ao médico.  Eles (meu pai e minha mãe) ainda andavam sozinhos.   Após o uso continuado desse remédio, as quedas diminuíram muito.  Mas já era visível a grande dificuldade dela em subir escadas, alguns lapsos de memória, como troca de nomes.  Mas não demos importância.... achamos que era “coisa da idade”.  Ela estava na época com 76 anos de idade.
Constantemente tinha que sair de minha casa, muitas vezes no meio da noite para levá-la ao médico com problemas na pressão (ela também é hipertensa).  Devido a uma série de dificuldades de locomoção, resolvi trazê-la pra mais perto de minha casa.  Alugamos uma casa bem pertinho da minha para que eu pudesse dar uma melhor assistência. 
Nessa mesma época, meu pai me deu procuração para resolver todas as coisas pra ele, devido a sua grande dificuldade para enxergar e se locomover, já que minha mãe (carinhosamente chamada por ele de “sua bengala”) não estava mais lhe dando confiança para andar na rua.

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