sábado, 6 de agosto de 2011

O diagnóstico

Com o novo plano de saúde e com a facilidade dela morar perto de mim passei a levá-la às consultas.  
Em agosto de 2010, o neuro fez vários testes no consultório... perguntou a ela quantos anos tinha, o nome dos familiares mais próximos, onde morava, alguns nomes de bichos e cores... enfim, muito pouca coisa do que ele perguntou ela conseguiu acertar o que deixou-a um pouco nervosa ao perceber como estava esquecida das coisas (palavras dela).  O neuro receitou pra ela uns adesivos indicados para deficit de memoria e cognição e pediu para ela voltar dentro de um mês.  
Após um mês voltamos ao consultório e podemos perceber uma grande melhora na memoria dela, mas a dificuldade para andar foi se acentuando.  Andava curvada pra frente sem nenhum equilíbrio...
As quedas tornaram-se esporádicas, mas ainda assim me preocupava.  
Três meses após o uso dos adesivos, o medico disse que como o estado cognitivo dela estava estável ele agora ia melhorar a locomoção dela... disse que estava com as articulações enrijecidas... Ele falou com o Alzheimer e o Parkinson caminham lado a lado.  Algumas pessoas começam com Alzheimer e mais tarde evoluem para o Parkinson e vice e versa.  Receitou pra ela mais um remédio, agora voltado para a coordenação motora.  (prolopa)
Não observei grandes melhoras com a utilização do novo remédio... muito pelo contrario além dela continuar a cair, tinha alucinações fortíssimas....

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