quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mudança da noite para o dia

Hoje as noticias não são muito boas...  Ao chegar em casa de minha mãe logo pela manhã encontrei-a de joelho no chão.  Estava sem forças nas pernas e muito nervosa.  Já acordou nervosa.  Meu pai disse que durante a noite ela repetiu diversas vezes a frase “Quero morrer” até que ele deu um calmante para que ela voltasse a dormir.
Dentro da fronha dela tinha um lencinho deixado pelos visitantes da Igreja Mundial da Fé.  Perguntei ao meu pai se aquilo era alguma “mandinga”.  Ele disse que guardou dentro da fronha para não perder.  Pedi que ele tirasse aquilo de lá e que naquela casa nós só acreditávamos unicamente no poder de Deus e em mais ninguém e em mais nada. 
Ele percebeu a minha insatisfação com aquela visita que ao meu ver só tinha deixado minha mãe mais tensa e nervosa.  Não presenciei a cena da visita mas acho que no atual estagio da doença da minha mãe, uma simples visita é motivo para desencadear uma crise emocional.
Bom, consegui acalmá-la.  Dei o seu café da manhã e ela pediu-me para voltar para a cama.  Deitei-a e pedi ao meu pai que ficasse ao lado dela. 
Fui fazer a feira, mas quando voltei encontrei-a caída de novo, agora na janela da sala.  Suas pernas estavam incrivelmente sem força.  Como pode uma mudança tão grande de um dia para o outro??  Meu pai não conseguia levantá-la, só fazia reclamar dizendo que ela não parava quieta.  Levantei-a e dei os seus remédios.  Fiz um carinho em sua cabeça, levei-a ao banheiro e falei pra ela ficar quietinha, que a cuidadora já estava chegando.  Eu precisaria sair mais cedo hoje para passar na farmácia popular e na Pacheco para comprar os remédios dela e do meu pai.
Agora a noite ela continuava alterada.  Chorou um pouco mas logo se acalmou.  Essa fase da doença está sendo muito sofrida, tanto pra ela, quanto pra nós.
Deus ajude que a noite seja de paz naquele lar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário