Embora minha mãe tenha dormido a noite toda, acordou as 5,30 e imediatamente começou a gritar: “ABRE ESSA PORTA! ABRE ESSA PORTA!” Por sorte eu acordei as 5,15 e às 5,40 eu já estava lá. Já cheguei falando: “Porque esse escândalo a essa hora?” Ela que estava gritando de olhos fechados, abriu os olhos e quando me viu se calou e tornou a deitar. Disse a ela que continuasse deitada, sem gritar, pois eu iria preparar o café da manhã. Ali ela permaneceu.
As 6hs já com o café pronto, o leite quente e os sanduiches prontos, fui até o quarto e desliguei o ventilador. Ela abriu os olhos (um olhar estranho) e pediu para ir ao banheiro. Levei-a ao banheiro e depois se sentou na sala para comer. Acabou de comer e tornou a se deitar, disse que queria voltar pra cama. Falei que tudo bem desde que ela ficasse quieta. Tornei a dizer que não queria gritos. Ela permaneceu deitada até as 7,30.
Levantou-se e foi para a cozinha a procura de comida. Falei com ela para se sentar (eu já havia preparado o mamão com sucrilhos que ela come todos os dias). Comeu tudo e tornou a se levantar dizendo que iria na cozinha. Perguntei o que ela queria na cozinha e ela respondeu alguma coisa para comer. Falei que ela já tinha comido e perguntei se ela ainda estava com fome. Ela disse que sim. Dei uma banana pra ela mas não foi o suficiente. Ela ainda queria mais. Então dei alguns biscoitos e um copo de mate. Ela comeu tudo como se estivesse desesperada de fome. E queria mais... então mudei de assunto e convidei-a para caminhar. Ela aceitou... ufa!
Demos algumas voltas dentro de casa e ela logo se cansou e pediu para deitar no sofá.
Passou o dia alternando entre seu estado normal e crises.
Após o soninho pos-almoço começou a gritar pelos vizinhos, até que alguns deles apareceram para ver o que estava acontecendo. Viram o quanto ela estava nervosa mas compreenderam que era da doença.
Minha mãe tentou tirar a roupa hj, mas a cuidadora a impediu de fazer isso, falando que se ela tirasse a roupa ficaria resfriada.
Quando cheguei do trabalho, a vizinhança estava toda na janela conversando com meu pai e minha mãe no quarto aos berros "ABRE ESSA PORTA!" com todas as portas abertas e a luz do quarto acesa. Quando entrei no quarto parecia que tinha passado um furacão. As gavetas estavam no chão e tudo que estava dentro das gavetas também. Assim que ela me viu e me ouviu (já fui pedindo para que ela parasse com o escandalo) ela se calou. Dei os remedios e em cinco minutos ela dormiu.
Estou numa situação que so Deus pode me ajudar. Me expliquei com os vizinhos e pedi desculpa pelos constantes gritos. Expus a eles a doença da minha mãe, e disse que essa fase em que ela se encontra é muito dificil. Ela se torna agressiva, tem constantes variações de humor e comportamento alterado. Falei tambem que eu não tenho coragem de interná-la, porque ela ainda está lucida. Eles concordaram comigo e acho que entenderam tudo o que falei.
Hoje converso com o medico dos medicos.
Amanhã vou conversar com o médico dela. Estou desorientada. Não sei o que fazer.
Passou o dia alternando entre seu estado normal e crises.
Após o soninho pos-almoço começou a gritar pelos vizinhos, até que alguns deles apareceram para ver o que estava acontecendo. Viram o quanto ela estava nervosa mas compreenderam que era da doença.
Minha mãe tentou tirar a roupa hj, mas a cuidadora a impediu de fazer isso, falando que se ela tirasse a roupa ficaria resfriada.
Quando cheguei do trabalho, a vizinhança estava toda na janela conversando com meu pai e minha mãe no quarto aos berros "ABRE ESSA PORTA!" com todas as portas abertas e a luz do quarto acesa. Quando entrei no quarto parecia que tinha passado um furacão. As gavetas estavam no chão e tudo que estava dentro das gavetas também. Assim que ela me viu e me ouviu (já fui pedindo para que ela parasse com o escandalo) ela se calou. Dei os remedios e em cinco minutos ela dormiu.
Estou numa situação que so Deus pode me ajudar. Me expliquei com os vizinhos e pedi desculpa pelos constantes gritos. Expus a eles a doença da minha mãe, e disse que essa fase em que ela se encontra é muito dificil. Ela se torna agressiva, tem constantes variações de humor e comportamento alterado. Falei tambem que eu não tenho coragem de interná-la, porque ela ainda está lucida. Eles concordaram comigo e acho que entenderam tudo o que falei.
Hoje converso com o medico dos medicos.
Amanhã vou conversar com o médico dela. Estou desorientada. Não sei o que fazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário